O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se mostrou, neste domingo (14), aberto a ouvir as iniciativas para alcançar a paz na guerra de agressão russa, mas destacou que esta deve se basear no plano de dez pontos apresentado por Kiev.

“Em primeiro lugar, a guerra está decorrendo em nosso território e, portanto, qualquer plano de paz que exista deve poder referir-se a uma iniciativa ucraniana” que foi apresentada na Indonésia na cúpula do G20, declarou durante uma entrevista coletiva conjunta com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz.
Sobre os Estados que apresentaram suas propostas, entre eles o Brasil, país a que se referia a pergunta, ele afirmou que a Ucrânia não precisa de muitos planos.
“Temos uma guerra que ocorre apenas em nosso território e, por isso, estamos dispostos a ouvir as iniciativas de qualquer país, e não apenas ouvi-las”, ressaltando a importância de contar com a participação do maior número possível de Estados em sua proposta de cúpula para a paz com base em seu plano de dez pontos.
Ele reiterou que seu país está disposto a debater qualquer proposta, mas apenas na plataforma oferecida pela Ucrânia.
Scholz, por sua vez, enfatizou seu total apoio à Ucrânia, que, acrescentou, “está pronta para a paz”.
No entanto, a Ucrânia exige que “isso não pode significar simplesmente congelar a guerra e formular uma paz ditada pela parte russa”, acrescentou.
“Se trata de um ataque imperialista ao território da Ucrânia e a paz e a segurança na Europa estão ameaçadas”, advertiu.
Para que se possa falar de paz, deve ficar claro que “a Rússia deve retirar suas tropas, sem as quais não será possível”, acrescentou.
por Agência EFE
Fonte: R7