Gabriel Alves
Um médico de 51 anos foi morto a tiros no domingo, 1º de dezembro, em um condomínio localizado na Encruzilhada, Zona Norte do Recife. O crime aconteceu em um apartamento na rua Largo do Feitosa e está sendo investigado pela Força-Tarefa de Homicídios da Capital, da Polícia Civil.
Segundo informações preliminares, a vítima, identificada como Flávio Augusto de Oliveira Santiago, teria tentado arrombar o apartamento onde vivia um casal de mulheres. Assustada, uma das moradoras acionou o irmão, que é policial militar.
Ao chegar ao local, o PM entrou em confronto com o homem e disparou contra ele, resultando em sua morte. A vítima foi encontrada com várias marcas de tiros e indícios de que estava sob tratamento psiquiátrico, já que foram encontrados medicamentos em sua posse.
Pronunciamento da Polícia
A Polícia Militar classificou a ocorrência como “tentativa de violação de domicílio e homicídio consumado”. Em nota, informou que o policial agiu em legítima defesa ao atirar contra o invasor durante o confronto.
O policial envolvido no caso apresentou-se à Polícia Civil, que iniciou as investigações. O caso será conduzido pela 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios.
Investigação
A Polícia Civil informou que as investigações foram iniciadas imediatamente para esclarecer os detalhes do crime. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro, para perícia.
PM é indiciado por homicídio doloso após atirar contra estudante de medicina
Um policial militar que atirou contra um estudante de Medicina, de 22 anos, na última quarta-feira, 20 de novembro, em São Paulo, foi indiciado por homicídio doloso – quando há intenção de matar – em Inquérito Policial Militar (IPM), informou a Secretaria da Segurança Pública. Acrescentou que as câmeras corporais registraram a ocorrência.
O estudante de Medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta foi morto com disparo de arma de fogo pelo policial Guilherme Augusto Macedo durante abordagem policial. A ocorrência foi por volta das 2h50, na escadaria de um hotel na Rua Cubatão, na Vila Mariana, zona sul da capital paulista.
O autor do disparo e também o segundo policial militar que participou da ocorrência prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações.
Investigação
“Toda a conduta dos agentes é investigada. As imagens das câmeras corporais que registraram o fato serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)”, disse, em nota, a SSP.