Na manhã desta terça-feira (18), o Ministério Público de Rondônia (MPRO), através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com as Polícias Militar e Civil do Estado, deflagrou a Operação Red Ignis em Porto Velho. A ação teve como objetivo cumprir mandados de prisão temporária, internação provisória de adolescente e busca e apreensão, todos expedidos pelos Juízos da 4ª Vara Criminal e da Vara Infracional e de Execução de Medidas Socioeducativas da capital.
A investigação, conduzida pelo Núcleo de Enfrentamento aos Crimes Cometidos por Facções Criminosas (Nufac) do Gaeco, com apoio operacional da Força-Tarefa Integrada de Combate ao Crime Organizado de Rondônia (FTICCO), visa identificar os responsáveis intelectuais e executores dos ataques a bens e instituições públicas e privadas ocorridos em janeiro de 2025. Esses ataques foram, supostamente, uma retaliação às operações das forças de segurança que visavam retomar e ocupar conjuntos habitacionais dominados por facções criminosas.
Durante a operação, foram emitidos cinco mandados de prisão temporária, um de internação provisória de adolescente e 13 de busca e apreensão, todos em Porto Velho. A execução contou com a participação de aproximadamente 100 agentes de segurança, incluindo membros do Gaeco, FTICCO, Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Batalhão de Policiamento Tático de Ação e Reação (BPTAR), Batalhão de Choque (BPChoque), Batalhão da Polícia de Fronteiras e Divisas (BPFRON), Centro de Inteligência (CI) da Polícia Militar e Policiais Civis da Delegacia Especializada na Apuração de Atos Infracionais (DEAAI).
O nome “Red Ignis” significa “fogo vermelho” em latim, uma referência aos incêndios e explosões realizados por supostos membros de facções criminosas como forma de retaliação às ações das forças de segurança em condomínios residenciais populares de Porto Velho.
Esta operação é mais um esforço das autoridades para combater a criminalidade organizada na região e garantir a segurança da população.