Passar horas deitado na cama, rolando no celular, assistindo séries ou simplesmente sem fazer nada. Esse comportamento, conhecido como “bed rotting” (algo como “apodrecer na cama”), tem ganhado espaço entre jovens da geração Z, que dizem estar sobrecarregados pela cobrança de produtividade constante.
Para muitos, a prática virou uma forma de autocuidado e até um ritual de descanso sem culpa. No entanto, especialistas alertam que o excesso pode transformar esse hábito em um risco para a saúde física e mental.
Entre os principais efeitos do exagero estão alterações no sono, dores musculares pela inatividade, isolamento social, aumento da ansiedade e até sintomas depressivos. O comportamento também reduz a prática de atividades físicas, agravando a sensação de cansaço e desânimo.
Mais do que preguiça, o fenômeno expõe o esgotamento de uma geração que busca refúgio das pressões sociais, econômicas e emocionais. Por outro lado, revela a necessidade de equilíbrio: descansar é importante, mas não pode significar abrir mão de interações sociais, exercícios e cuidados com a saúde.
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