Imagens recebidas pelo Rondoniaovivo mostram o momento em que dragas de extração ilegal de ouro foram destruídas no rio Madeira. Segundo moradores, as balsas estavam ancoradas na orla da cidade e foram retiradas pelos próprios garimpeiros antes da ação.
A destruição de equipamentos utilizados na mineração ilegal faz parte do protocolo adotado por órgãos de fiscalização e forças policiais, com o objetivo de descapitalizar o crime e evitar a continuidade das atividades. Esse tipo de medida é respaldado pela legislação ambiental, especialmente em situações em que há risco à segurança das equipes ou impossibilidade de remoção das estruturas.
O garimpo de ouro é considerado ilegal quando ocorre sem a devida licença da Agência Nacional de Mineração (ANM), sobretudo em áreas de preservação e terras indígenas. Nessas condições, configura crimes de dano ambiental e usurpação do patrimônio da União.
Clima de tensão
O cenário de conflito envolvendo garimpeiros e autoridades não é recente. Em agosto de 2024, durante uma megaoperação policial em Humaitá (AM), manifestantes entraram em confronto com a Polícia Federal. Rojões foram disparados contra os agentes, que reagiram, aumentando a tensão na região.
A PF mantém o combate ao garimpo ilegal como prioridade, realizando operações que incluem a destruição de equipamentos utilizados na atividade clandestina.